As taxas Euribor estão no valor mais alto dos últimos 10 anos e já estão entre os 1% e os 2% no caso das taxas indexadas a 12meses. Apesar deste aumento ser o maior dos últimos 10 anos, está longe dos valores máximos históricos, por exemplo, em 1996 a Euribor indexada a 3 meses batia nos 7,5%. O BCE (Banco Central Europeu) já assumiu que irá continuar a aumentar as taxas até que a inflação se encontre estabilizada.
O grande risco está principalmente nas famílias que contrataram créditos à habitação nos últimos 5 anos com uma taxa de esforço muito próxima do máximo recomendado e agora com a inflação, ficam com a disponibilidade financeira (Taxa de esforço) comprometida e podem já estar a sentir a pressão e o peso destes aumentos no seu orçamento familiar.
De acordo com o banco de Portugal e citando para uma melhor compreensão:
“A Euribor é a taxa de juro média dos empréstimos entre os bancos com maior volume de transacções monetárias nos mercados da Zona Euro. A 1 de Setembro de 2014 faziam parte do painel para o seu cálculo 26 bancos, com um único representante de Portugal, a Caixa Geral de Depósitos. É calculada diariamente pelo European Money Markets Institute (EMMI) às 11 horas e serve de referência aos créditos concedidos para habitação, automóvel ou outras finalidades. Existem diferentes tipos de valores para esta taxa de acordo com a duração do empréstimo, sendo as mais importantes a de 1 semana (EUR 1W), 1 mês (EUR 1M), 3 meses (EUR 3M), 6 (EUR 6M) e 1 ano (EUR 12M). As maturidades de 3 semanas, 4/5/7/8/10/11 meses foram descontinuadas desde 1 de Novembro 2013. A cessação dos prazos de 2 semanas, 2 meses e 9 meses efetuou-se a partir de 3 de Dezembro de 2018”.
Então, o que podem as famílias fazer, nesta situação? Temos algumas propostas:
CONTACTAR UM MEDIADOR DE CRÉDITO PARA NEGOCIAR O SEU EMPRÉSTIMO BANCÁRIO para o representar junto dos vários bancos e negociar o seu crédito habitação para alterar o prazo ou passar a taxa fixa. Este serviço não tem qualquer custo para si, portanto, o que custa avaliar? Alguns bancos pretendem aumentar a sua carteira de clientes neste segmento e dão propostas bastante compensadoras. Se for o seu caso a kinvest pode ajudar. Os nossos parceiros mediadores de crédito vão apresentar-lhe várias opções.
VENDER E MUDAR DE CASA se a negociação do seu empréstimo não lhe parece favorável. Então, comece a avaliar as vantagens de se mudar. Neste momento ainda existe bastante procura e baixa oferta de imóveis no mercado e a tendência de preço nas zonas mais centrais e urbanas ainda não está a sofrer grandes descidas, apenas nalguns casos, pequenos ajustes. Ainda é boa altura para vender. Avalie esta possibilidade em termos de mudança de casa: zona, tipo de casa, “down-size” de tipologia etc. Podemos ajudá-lo a verificar as várias opções para esse fim e se será possível ou não para si realizar uma boa venda e mudança de casa positiva para a sua família, para o seu estilo de vida e necessidades.
Outras opções podem ser avaliadas, arrendar temporariamente, fazer uma troca através de permuta.
Vender e ficar no imóvel a pagar uma renda negociada. Entre outras.
Não deixe para depois, analise já a sua capacidade financeira os prós e os contras e contrate a nossa ajuda para encontrarmos a solução adequada para o seu caso
